A identidade visual da XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira, estruturada sob o tema “Artes tradicionais e Artes digitais, o discurso da (des)ordem”, exalta os diálogos cúmplices que se corporizam numa bienal de arte por via das formas que flutuam no espaço compositivo.
Uma reflexão no espaço e no tempo composta de imagens fragmentadas, incompletas, que se sobrepõem em camadas que criam profundidades perceptivas e estruturas fluídas complexas.
A paleta de cor constituída por azuis, verdes e amarelos que se mesclam de modo orgânico dão origem a novas tonalidades, ora casuais ora deliberadas, que em dado momento se cristalizam e se organizam nos distintos suportes de comunicação.
A desconstrução, a desordem e os diálogos que se estabelecem no confronto ideológico dos paradigmas tecnológicos são notas referenciais que estabeleceram o ponto de partida para esta reflexão gráfica sobre a temática da XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira que comemora em 2018 os 40 anos da sua existência.
